Uma frase presente nos famosos desafios de ‘trava língua’ pode ser muito bem utilizada para referir-se ao vereador presidente da Câmara de Bayeux, Adriano Martins (Republicanos) “O original não se desoriginaliza!”.
Mesmo ocupando um posto em certa medida, amolda muito o discurso e as atitudes de quem o ocupa, Martins não perde sua postura combativa e dada ao debate mais ferrenho, especialmente no que diz respeito a defesa daquilo que acredita ser justo.
Nesta terça-feira (18), o parlamentar demonstrou mais uma vez que estar presidente da Câmara não o faz abrir mão de sua conhecida combatividade e não o torna comedido para garantir apoios. Ao contrário, na cadeira de presidente parece sentir-se ainda mais compelido a exercer essa combatividade em favor do que defende com a paixão que lhe é peculiar.
Durante discussão de um requerimento pelo vereador Adriano do Táxi (PSB), solicitando que a unidade de saúde do bairro Mário Andreazza passasse a oferecer marcação de exames e consultas, Martins ergueu a voz para protestar contra o uso indevido da saúde pública.
O parlamentar defendeu um modelo de atendimento baseado em critérios técnicos, sem interferências parlamentares. Para ele, a população deve ter acesso igualitário aos serviços de saúde, sem favorecimentos individuais ou privilégios políticos.
Martins ainda elogiou a gestão de Tacyana Leitão e da secretária de Saúde, Soraya Galdino, diante da implementação de um centro de regulação independente, que impede a influência de vereadores na marcação de exames e consultas. Para ele, a medida fortalece a transparência na saúde municipal.
“A saúde pública não pode ser usada como moeda de troca política. O atendimento precisa ser igual para todos, sem privilégios ou restrições de vereadores. A criação de um centro de regulação independente é um avanço para garantir que cada cidadão de Bayeux tenha acesso aos serviços de saúde de forma justa e transparente. Não podemos permitir que interesses políticos se sobreponham às necessidades da população. Meu compromisso é lutar por uma saúde pública eficiente e acessível”, disse.
Ao CANAL DO POVO, Adriano foi categórico: “Usar a máquina pública em benefício pessoal é estelionato eleitoral. Nenhum parlamentar desta Casa precisa disso. É meu dever como presidente da Casa, especialmente como representante do povo, falar contra isso. Não fomos eleitos para usar a máquina pública de acordo com nossas preferências. É nosso dever, atender os anseios e necessidades da população de nossa cidade. Não abro mão disso. Fui eleito pelo povo e é o povo de minha cidade que devo representar”.