“Roberto contou que com 13, 14 anos, ele não tinha nem uma prótese na perna. Era aquela calça com alfinetinho e a muleta. Ele ia para o colégio, brincava. Depois o pai dele ouviu falar que no Rio havia um médico que fazia prótese”, falou o jornalista.
“Ele foi lá com o pai, mas não deu em nada. No terceiro hospital que eles foram, ouviram falar de um médico alemão. Vai ver foi treinado em algum campo de concentração, ou era inocente só. O fato é que o cara era um craque. O alemão botou uma bala de tênia para amenizar e construiu uma prótese para o Roberto”, relatou.
“Ele contou que saiu correndo [após colocar a prótese], tropeçando, foi correndo pela praia. No dia seguinte, ele foi a um baile e dançou a noite inteira. Ele não teve nenhum problema em falar da perna, do acidente”, revelou.