Após a decisão da diretoria do Minas Tênis Clube de afastar o jogador Maurício Souza do elenco da sua equipe masculina de vôlei, por conta de declarações do atleta a respeito da bissexualidade do personagem Superman em suas redes sociais, o restante do elenco da equipe se manifestou a favor do colega de time e ameaçou pedir para sair, se Maurício fosse demitido.
A manifestação foi feita por meio de uma carta lida por jogadores durante uma reunião com a diretoria do Minas. No texto, o grupo defendeu o direito à liberdade de expressão de Maurício Souza e disse que, se o central fosse demitido, eles não continuariam no clube.
Posteriormente, de acordo com o portal UOL, alguns jogadores negaram a participação na carta, entre eles o líbero Maique e o ponteiro Honorato. Um dos principais jogadores do time, o levantador William Arjona, que já atuou na Seleção Brasileira, também negou sua participação como signatário do posicionamento.
A polêmica em torno do nome de Maurício começou após uma postagem feita por ele no dia 12 de outubro. Na ocasião, o atleta compartilhou uma reportagem sobre o personagem Superman e o fato de o super-herói ter se assumido bissexual. Na legenda, o jogador escreveu: “Ah, é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”.
A situação ganhou uma proporção maior depois que, pressionadas, duas empresas patrocinadoras da equipe, a Gerdau e a Fiat, emitiram notas criticando o atleta e pedindo para que o Minas “tomasse as medidas cabíveis” contra Maurício.
Em sua conta no Twitter, Maurício publicou um pedido de desculpas e afirmou que, após conversar com meus familiares, colegas e com a diretoria do Minas, pensou muito “sobre as últimas publicações” que fez nas redes sociais.
– Estou vindo a público pedir desculpas a todos a quem desrespeitei ou ofendi; esta não foi minha intenção – completou o jogador.