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LUCENA: Eliane Cabral quer fortalecer rede de apoio às mulheres vítimas de violência

A pré-candidata a vereadora da cidade de Lucena, no Litoral Norte do Estado, Eliane Cabral (Cidadania) falou ao CANAL DO POVO acerca de sua preocupação com os índices de violência contra a mulher em toda a Paraíba.

“Recentemente tivemos notícias de vários feminicídios ocorridos em nosso estado. Os números são preocupantes e causam imensa tristeza em nossos corações”,  disse.

Eliane lembrou que agosto é o mês dedicado em homenagem a criação da Lei Maria da Penha, que foi criada no dia 07 de agosto de 2006.  “Maria da Penha não quis ser apenas estatística, ela quis justiça. Ela lutou para mudar a situação e fez história. Ainda há muito o que ser feito seguindo o exemplo dessa grande mulher”, ponderou.

Ela ressaltou quem em Lucena existe uma atuante rede de proteção à mulher e de combate à violência doméstica, mas que essa rede precisa ser constantemente fortalecida para que seja ainda mais eficaz. “Lucena atua no enfrentamento contra a violência doméstica através da Coordenadoria da Mulher, em parceria com outras secretarias, Polícia Militar e com voluntários. Acredito que essa rede precisa ser fortalecida a cada dia. No que depender de mim, na condição de vereadora, lutarei para tornar essa rede ainda maior, mais abrangente e eficiente”.

“Sou voluntária da rede e continuarei sendo. Recebo várias mulheres em minha casa; outras me ligam ou falam via redes sociais. São vítimas que em buscam ajuda ou orientação para proceder. Eu as acolho, escuto e faço o encaminhamento para a Pastora Izabel Vasconcelos, que está no comando da Coordenadoria da Mulher. Ela toma as medidas cabíveis e legais para defender essas mulheres e seus filhos”, acrescentou.

Eliane ainda chamou atenção para o fato de que os índices de violência aumentaram durante o período de pandemia. “Infelizmente durante a pandemia os índices tem aumentado muito, tanto de agressões e feminicídios, os maridos/companheiros agressores não conseguem ocupar o mesmo espaço com suas companheiras por muito tempo. Isto é preocupante e muito lamentável”,  finalizou.

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