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Líder comunitário lamenta situação do Alto do Mateus, mas mantém a esperança de “novos tempos”

Ao CANAL DO POVO, o líder comunitário do bairro do Alto do Mateus, Cristiano Almeida disse que a comunidade parou no tempo e precisa evoluir. “Estamos inertes, parados, sem evolução, sem desenvolvimento. Isto não é justo com nossa população”, disse.

Almeida disse que apesar de obras relativamente recentes, o bairro carece de pavimentação, bem como de construção das habitações populares para atender a população que vive em áreas de risco. “Fomos contemplados com recursos federais para a construção das moradias, mas algo impede que os projetos saiam do papel. É preciso que haja compromisso e sensibilidade com a população”, protestou.

Cristiano disse que é momento da Gestão Municipal atentar para as necessidades do Alto do Mateus e que ainda tem esperança de que obras tão sonhadas, como, a reforma da feira livre sejam realizadas, de modo a garantir que o bairro e adjacentes possam tomar um novo ritmo no desenvolvimento de sua economia.  “Penso que essa é uma das maiores necessidades de nosso bairro. Precisamos que a feira livre, seja de fato feira, deixe de ser um lugar de moradias e que com isso, o Alto volte a se desenvolver. Penso que essa é uma grande oportunidade para a PMJP voltar-se para o Alto”, ponderou.

Cristiano disse que Luciano Cartaxo, não fechou completamente os olhos para o Alto do Mateus e que teve importantes ações na Zona Oeste. “Obviamente poderia ter feito mais, afinal foram oito anos de governo. Mas é preciso reconhecer que algumas conquistas foram importantes, tais como a implantação das lâmpadas de LED e a pavimentação de algumas ruas”, ponderou.

Ele acrescentou: “Já Ricardo Coutinho foi mais efetivo, trouxe obras estruturantes e acabou fazendo mais. O PSF Nova Conquista, a Praça das Mangueiras e a pavimentação de ruas, são exemplos. Infelizmente, o saneamento básico que poderia ter sido consertado, não foi”, disse.

Para Cristiano, de modo geral, faltou aos gestores anteriores, um olhar mais sensível ao Alto do Mateus, porém é tempo de ter esperança e crer que a nova gestão poderá mudar este quadro, promovendo as mudanças necessárias para o desenvolvimento da comunidade. “Até agora nada aconteceu. É preciso cobrar. Mas também é preciso esperar um pouco, acreditar, ter esperança que com o controle dessa doença maldita, os olhos dos governantes se voltarão também para nossa comunidade e este bairro tão sofrido, será de fato valorizado. Apesar de tudo, mantenho a esperança de novos tempos em nossa comunidade”, concluiu.

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