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Juíza diz “não haver necessidade de manter prisão” e manda soltar suspeito de abuso sexual

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade provisória a Matheus Calainho Cyranka, de 26 anos, acusado de se passar por massagista e esteticista para abusar sexualmente de influenciadoras digitais. Na decisão, a juíza Simone Rolim, da 29ª Vara Criminal, diz não haver necessidade de manter a prisão do suspeito.

Conforme a magistrada, o acusado comprovou residência fixa. Na decisão, Simone Rolim ressaltou ainda que contra ele não há condenação por outro crime com “sentença penal transitada em julgado”. A juíza também determinou medidas cautelares, como a proibição do acusado de sair do Rio de Janeiro sem avisar a Justiça.

Além disso, Matheus terá que comparecer à 29ª Vara Criminal a cada 30 dias, além de não poder usar nenhuma rede social enquanto perdurar a ação penal. Caso descumpra a ordem, o homem poderá voltar para a prisão.

Em nota ao Uol, a defesa do homem afirmou que foi “comprovada a ausência de legalidade na prisão” e que o alvará de soltura já foi emitido.

Relembre o caso

Ao menos sete mulheres denunciaram Matheus em janeiro. O homem abordava as vítimas pelas redes sociais e propunha uma parceria: em troca de seus serviços, elas teriam que postar fotos dele para promover seu perfil. Durante o procedimento, porém, ele chegava a tocá-las e até a se masturbar.

Segundo o delegado Henrique Damasceno, algumas das vítimas de Matheus têm mais de 100 mil seguidores no Instagram e resistiram a denunciar o suspeito por vergonha e medo da exposição.

O acusado foi preso em janeiro na residência de sua família, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. Para a polícia, Matheus admitiu não ter formação em cursos de massagem e ter aprendido algumas técnicas assistindo a vídeos no YouTube.

O suspeito foi indiciado por violação sexual mediante fraude. A pena para este crime varia de dois a seis anos de reclusão.

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FONTE:Isto É
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