Em depoimento, divulgado na imprensa na noite desta sexta-feira (19), Leon Nascimento dos Santos, apontado como executor do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, disse que foi acuado a cometer o crime pelo sobrinho da vítima, José Ricardo. Ele disse que Ricardo era resposável por administrar as finanças do tio e estaria fazendo mal uso desse dinheiro, inclusive prática de agiotagem. A motivação, narrada por Leon, é que Ricardo não queria ser descoberto pelo tio. Leon relatou ainda que ele e sua família receberam ameaças caso não executasse o crime.
A defesa de Ricardo Pereira disse que o depoimento de Leon não passa de uma “encenação”. Falou ainda que o sobrinho de Expedito não é o mandante do crime e nega qualquer envolvimento de Ricardo na morte do ex-prefeito. A defesa nega também as ameaças e que ele teve desavenças financeiras com o ex-prefeito. A defesa de Jean informou que só vai se pronunciar após ter conhecimento do vídeo.
As prisões e o crime
As prisões dos dois acusados de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, passaram de temporária para prisão preventiva na última sexta-feira (12). O sobrinho de Expedito, José Ricardo, é apontado como mandante, já Leon Nascimento dos Santos é apontado como executor do crime.
Jean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido, também seria uma idealizador do crime. Expedito Pereira foi baleado quando caminhava perto de casa no bairro de Manaíra, na capital, em dezembro do ano passado. A motivação do crime teria sido financeira. Não conseguimos contato com a defesa dos acusados.