Licitações e contratos do Governo do Estado e da Prefeitura de João Pessoa, na área de educação, são alvos da nova etapa da Operação Calvário, realizada na manhã desta quinta-feira (4), em João Pessoa. Além da capital paraibana, 31 ordens judiciais são cumpridas no municípios de Cabedelo, Campina Grande e Taperoá.
Esta fase denominada A Origem, tem participação do Gaeco/MPPB (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba) e a CGU (Controladoria-Geral da União).
Foram autorizados judicialmente 28 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva.
Em João Pessoa, mandados são cumpridos nos bairros: Portal do Sol, Cabo Branco, Miramar, Manaíra, Pedro Gondim, Treze de Maio, Jaguaribe, Tambauzinho, Cristo e Jardim Cididade Universitária.
Fraudes na compra de livros
De acordo com o Gaeco, a 11° e a 12° fases da Operação Calvário, têm objetivo de investigar contratos para compra de livros, por parte das Secretarias de Educação do Estado, no ano de 2014, e do Município de João Pessoa, no ano de 2013, nos valores de R$ 4,4 milhões e R$ 1,5 mihão, respectivamente, sendo estimado um prejuízo ao erário, no montante de aproximadamente R$ 2,3 milhões, para pagamento de propinas a agentes públicos e políticos.
Alvos das prisões
- Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB), teve um novo mandado de prisão decretado, porém, o investigado já está detido desde dezembro de 2020, em outra fase da Operação Calvário.
- Edvaldo Rosas, ex-presidente estadual do PSB, já era investigado na operação Juízo Final.
- Pietro Harley Dantas Felix, empresário.