O oligarca russo Roman Abramovich, proprietário do Chelsea, e negociadores ucranianos apresentaram sintomas de um possível envenenamento após uma reunião em Kiev no início de março, de acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (28) por “The Wall Street Journal”.
De acordo com o periódico norte-americano, que citou algumas fontes, os responsáveis pelo suposto ataque podem ter sido representantes de Moscou que queriam sabotar as negociações para acabar com a guerra na Ucrânia.
Após a cúpula na capital ucraniana, Abramovich teria apresentado sintomas que incluíam olhos vermelhos e descamação da pele no rosto e nas mãos, segundo as fontes ouvidas pelo veículo de comunicação.
A saúde de Abramovich e dos outros negociadores ucranianos melhorou com o tempo e aparentemente não estão em perigo de vida.
Um grupo de especialistas que está investigando o incidente acredita ser difícil determinar se os sintomas foram causados por um agente químico ou biológico, ou até mesmo se foi um ataque com radiação eletromagnética.
Os Estados Unidos e diversas outras nações europeias promoveram sanções contra o oligarca russo em virtude da guerra em território ucraniano. O governo britânico, por exemplo, congelou os bens de Abramovich no Reino Unido e tirou o direito dele de viajar ao país.