A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido para que Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, pudesse cumprir o recolhimento noturno em seu sítio na cidade de Bananeiras, no Brejo do Estado. Na peça, os advogados pediam que Coriolano pudesse estar em sua propriedade rural, lhe possibilitando olhar de perto a criação de quase 70 cabeças de gado e plantação de batatas para subsistência, já que não tinha mais renda após ser exonerado do gabinete do deputado federal Gervásio Maia (PSB).
No pedido, a defesa do investigado na Operação Calvário informou que parte da renda dele provém do comércio informal de gado e batatas, que são criados e cultivados em um sítio em Bananeiras. A peça sustenta que a “renda de Coutinho é oriunda das negociações realizadas na granja”, já que foi exonerado do cargo secretário parlamentar que exercia em 22 de dezembro do ano passado.
Na decisão, a ministra considerou que apesar de comprovar a propriedade da granja, a defesa de Coriolano não indicou, no pedido originário, a atividade econômica exercida no local. Ela afirmou ainda que a flexibilização das medidas cautelares nesse momento poderia ser nociva à investigação em andamento.
Confira na íntegra a decisão: