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João Pessoa

Cabedelo premia três alunos vencedores da etapa estadual do prêmio MPT na Escola

A Prefeitura de Cabedelo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), realizou, nesta quinta-feira (14), a solenidade de premiação dos vencedores da etapa estadual do Projeto Ministério Público do Trabalho na Escola – A Escola no Combate ao Trabalho Infantil.

Este ano, 14 regionais participaram da disputa. O concurso premia os melhores trabalhos literários, artísticos e culturais de estudantes das instituições de ensino que integram o projeto em todo o Brasil.

Receberam as premiações os alunos Bruna Cavalcante Cruz, do 4° ano na Escola de Ensino Fundamental Silvana Oliveira Pontes – 1° Lugar na categoria Conto 1; Karoline Rodrigues dos Santos, 7º ano da Escola Plácido de Almeida – 1° Lugar na categoria Conto 2; e Luís Gustavo Freitas Florentino de Souza Filho, também do 7º ano, da Escola Paulino Siqueira – 2º lugar na categoria Poesia, grupo 2. A premiação constou de medalha, certificado, além de lembranças patrocinadas pela Seduc.

A estudante Karoline Rodrigues dos Santos foi o grande destaque ao se classificar para a etapa nacional do projeto, com premiação prevista para acontecer no dia 7 de dezembro, em Brasília.

O prefeito Vitor Hugo esteve presente ao evento, acompanhado do vice-prefeito Mersinho Lucena, da secretária de Educação, Márcia Moreira, e da procuradora do Trabalho, Edlene Lins. Além deles, também participaram da premiação gestores, coordenadores do projeto nas escolas, professores, alunos e pais dos vencedores do prêmio.

“Quero saudar a procuradora Edilene por trazer para Cabedelo um projeto tão bonito, tão importante e conduzido com muito amor e muita responsabilidade. É uma honra estar aqui neste momento para prestigiar essas crianças fantásticas, que são o futuro de nossa cidade e de nosso país. Agradecer às famílias pela confiança na gestão e reiterar nosso compromisso com a educação de qualidade, que contribui definitivamente para o desenvolvimento pleno de nossas crianças. É nossa intenção continuar trabalhando, nos engajando em projetos e campanhas que contribuam para eliminar problemas como o trabalho infantil”, declarou o prefeito Vitor Hugo.

O Projeto MPT na Escola é uma parceria da PMC com o MPT, que fomenta a participação de crianças e adolescentes nas ações de mobilização, conscientização e prevenção do trabalho infantil e da proteção do adolescente trabalhador.

“A educação de Cabedelo agradece pela oportunidade de ser parceira em um projeto tão grandioso. Foram 1.310 alunos participantes de forma remota, com todas as dificuldades, mas os professores conseguiram atuar de forma especial na vida dessas crianças. O Prêmio do MPT uma não é uma ação apenas educativa, mas também social, diante da realidade de nossos pequenos. Parabéns aos alunos vencedores e suas famílias por essa realização”, ressaltou a secretária de Educação Márcia Moreira.

As premiações também contemplaram com medalhas e certificados os professores orientadores; e com certificados, os coordenadores do projeto nas unidades. Cada escola vencedora levou um troféu.

“Gostaria de agradecer a todas as pessoas, dos gestores e supervisores aos alunos, que participaram desse projeto tão importante, justo em 2021, eleito pela ONU como ano da eliminação do trabalho infantil. O Brasil se comprometeu perante a comunidade internacional de erradicar toda e qualquer forma de trabalho infantil até 2025. Sabemos que é uma meta difícil de ser alcançada, mas mesmo com o trabalho de formiguinha conseguimos nos aproximar dessa meta. O MPT na escola em si traz uma contribuição nesse sentido, que é colocar na cabeça das crianças que eles têm direito ao não trabalho e à proteção”, comentou a coordenadora regional do MPT Escola, Edilene Lins.

Inspiração, observação, incentivo, acompanhamento e dedicação foram os ingredientes que a aluna Karoline Rodrigues dos Santos, da Escola Plácido de Almeida, utilizou para produzir o texto e, por meio dele, vencer as etapas que a levaram a ser classificada entre os 15 finalistas do MPT na escola nacionalmente.

“Fico muito feliz por ter a oportunidade de representar Cabedelo e minha escola nacionalmente. Não sou muito de escrever direto, mas aproveito as ideias que me vêm à cabeça para desenvolver a escrita. Soube do concurso pelo professor Douglas e comecei a escrever a primeira versão, que foi refeita para se adequar ao tema do trabalho infantil. Me baseei muito na observação dos alunos que não podem estudar”, declarou.

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