Três autores paraibanos foram indicados em várias categorias do Troféu HQ Mix 2020, principal premiação de quadrinhos no Brasil, que divulgou na terça-feira (29) a lista dos finalistas para este ano. Os concorrentes participam com trabalhos que foram publicados em 2019.
O quadrinista Shiko foi o paraibano indicado em mais categorias. Ele concorre com a HQ “Três Buracos”, lançada em agosto do ano passado pela editora Mino. Shiko foi indicado nas categorias arte-finalista nacional, desenhista nacional, edição especial nacional, roteirista nacional e publicação de aventura/terror/fantasia.
A cartunista e ilustradora Thaïs Kisuki também está concorrendo, com três obras, em duas categorias diferentes. De autoria dela, “Olga, a Sexóloga Vol. 2” concorre na categoria humor. Já as coletâneas “Sangue no Olho” e “Mulheres & Quadrinhos”, que Thaïs contribuiu como roteirista, concorrem na categoria publicação mix.
O pesquisador paraibano Alberto Pessoa, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) também concorre na categoria técnica livro teórico, com a obra “O justiceiro de Garth Ennis e o mundo como graphic novel”.
Além das obras dos paraibanos, o livro-reportagem em quadrinhos “São Francisco”, feito pelos jornalistas Gabriela Güllich e João Velozo, que conta a história da transposição do Rio São Francisco nas cidades do interior da Paraíba e Pernambuco, também está concorrendo ao HQ Mix 2020 na categoria publicação independente de autor.
Este ano, o Troféu HQ Mix vai acontecer no dia 12 de dezembro, em um evento virtual nas redes sociais do Sesc. Para a edição 2020, foram inscritos 1.162 obras, em 32 categorias. Jurados especialistas na área selecionaram em média 10 indicados para cada categoria.
Os vencedores do troféu vão sair de uma votação nacional, fechada, feita por profissionais dos quadrinhos, entre editores e autores, até o dia 14 de outubro. A divulgação dos vencedores deve acontecer em uma data próxima ao evento virtual.
O troféu deste ano vai homenagear Radical Chic, personagem criada para os quadrinhos pelo cartunista Miguel Paiva e que era publicada na revista “Domingo”, suplemento do Jornal do Brasil.
