Uma história que ocorreu nesta segunda-feira (23), na cidade de João Pessoa, comoveu muitos moradores de uma vila da região central da cidade. Uma bebê com poucos dias de vida foi deixada na calçada de uma das casas. Uma câmera de monitoramento registrou o momento em que uma jovem estava com a menina nos braços.
Nas imagens é possível ver que ela parece esperar o momento certo para deixar a recém-nascida. O vídeo completo tem pouco mais de dois minutos e nesse tempo a jovem beija o rosto da bebê, como se fosse uma despedida. As câmeras não alcançam o momento em que ela atravessa a Rua Índio Piragibe e entra na vila para deixar a menina.
Dona Sandra foi quem encontrou a pequena em sua porta, ainda com o pedacinho do cordão umbilical. A criança foi deixada no chão enrolada em um tapete.
“Quando fui pegar o tapete abri o portão e arrudiei, só quando eu cheguei aqui eu vi um negócio se mexendo. Quando eu abri o tapete aí tava a menina. A menina estava quietinha, vestida, perfumada e com tercinho no peito”, disse a dona de casa.
Dona Sandra não largou mais a bebês e a segurou no colo firme. Foi assim que ela chamou a polícia que levou a menininha até a delegacia. QA dona de casa acompanhou todoo processo até que a menina foi levada para maternidade Cândida Vargas. Mesmo sabendo que fez exatamente como deveria ser feito, dona Sandra agora é só saudade.
Na maternidade a bebê recebeu duas vacinas e durante o exame físico observado que ela tem uma marca de vaicna BCG e também na coxinha marca da vacina hepatite b, que são duas vacinas que são realizadas exatamente no primeiro ou no segundo de dia de vida.
O leite materno que ela recebe vem do banco de leite e não falta acolhimento na maternidade. Até nome ela ganhou e um cartão do SUS. Ela recebeu o nome de Ana Vitória. É o batismo simbólico, só para preencher o tempo até que a justiça decida o destino da pequena.
A criança vai entrar na fila de adoção. De acordo com a Vara da Infância e Juventude, não é crime entregar um filho para adoção, mas é crime abandoná-lo. Casa haja necessidade de entregar a criança para a adoção, a gestante precisa procurar a Vara de Infência e Juventude ou um conselho Tutelar. Uma equipe técnica oferece todo o apoio necessário e o filho posteriormente é encaminhado com segurança para uma família substituta, através do processo de adoção