A Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) anunciou que o regime comunista de Cuba libertou o pastor Ramón Rigal da prisão.
Como noticiou o Conexão Política em novembro do ano passado, Rigal e sua esposa Ayda Espósito foram presos em abril do ano passado por liderarem uma igreja não-registrada e por educarem seus filhos em casa (homeschooling), preocupados com a doutrinação socialista e o ateísmo nas escolas públicas cubanas.
O casal foi condenado pelos “crimes” de “associação ilícita” – uma vez que a Iglesia de Dios (Igreja de Deus) não está registrada no Registro de Associações do Ministério da Justiça – e por “outros atos contra o desenvolvimento normal de um menor”.
Ayda Espósito foi libertada da prisão em abril desse ano. Rigal foi condenado a dois anos de prisão.
Enquanto o casal cumpria sua sentença, seus dois filhos permaneciam em casa sem os pais e sem escolaridade.
“Enquanto festejamos a libertação do pastor Rigal e estamos entusiasmados por ele se reunir com sua família, essa não foi a primeira vez que o pastor Rigal e sua esposa foram presos por causa de suas crenças religiosas”, disse o comissário da USCIRF, James Carr. “O governo cubano deve imediatamente deixar de assediar esse casal e permitir que todos os pais cubanos, incluindo os Rigals, criem seus filhos de acordo com sua própria fé”.
Em 2017, os pastores já haviam cumprido um ano de prisão domiciliar por praticar o homeschooling. Os filhos do casal estavam completando seus estudos on-line através de um programa gratuito oferecido por uma escola cristã particular na Guatemala, conhecida como International Hebron School.