O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou Ricardo Coutinho e mais 30 pessoas na 11ª e 12ª fases da Operação Calvário, deflagradas nesta quinta-feira (4). Três mandados de prisão preventiva e 28 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Taperoá, Brasília (DF), Florianópolis (SC) e São Paulo (SP). Foram apresentadas à Justiça duas denúncias apontando a existência de um suposto “esquema” de fraudes e desvios na Educação do Estado e da Prefeitura de João Pessoa.
O advogado de Ricardo Coutinho, Eduardo Cavalcanti, informou que só teve acesso à denúncia feita pelo Ministério Público na manhã desta quinta-feira (4) e ainda está analisando. Sobre os mandados de busca e apreensão e prisão cumpridos na 11ª e 12ª fases da operação, a defesa de Ricardo Coutinho reforçou que nenhum é direcionado a ele.
As investigações apontam a ocorrência de fraudes em licitações, contratos e desvios na compra de livros e outros materiais para a Educação da Paraíba, ocorridos durante a gestão de Ricardo Coutinho. O Gaeco pede o ressarcimento aos cofres públicos superior a R$ 3 milhões.
Na primeira denúncia foram incluídos o ex-governador Ricardo Coutinho; o irmão dele, Coriolano Coutinho; o ex-procurador geral do Estado Gilberto Carneiro; a ex-prefeita do Conde, Márcia Lucena; a ex-secretária de Administração Livânia Farias (Colaboradora), o ex-secretário executivo do Turismo, Ivan Burity (Colaborador); Leandro Nunes (Colaborador); o ex-presidente estadual do PSB, José Edvaldo Rosas; Maria Laura (Colaboradora); Aparecida de Fátima Uchôa Rangel; Wladimir Neiva; Jadson Alexandre; Marcos Aurélio Paiva; Raul Maia; o empresário Pietro Harley; e o ex-secretário de Saúde, Waldson de Souza.