Na manhã desta terça-feira, Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002, deixou a prisão “saidinha” temporária de Natal e Ano Novo. Ela vai ficar em liberdade até o dia 5 de janeiro, quando deve voltar à Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé, São Paulo.
Esta será a primeira e única saída temporária para Suzane e os demais presos do regime semiaberto em 2020. O benefício tinha sido suspenso em março deste ano em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Na época, detentos de ao menos cinco presídios no Estado de São Paulo se revoltaram e realizaram rebeliões.
Assim como as outras presas, Suzane estava usando máscara de proteção contra a Covid-19 na saída da unidade. Ela encontrou uma mulher na porta da penitenciária e entrou em um veículo para sair do local.
Suzane von Richthofen progrediu do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. A primeira saída dela aconteceu em março de 2016, beneficiada pela saída temporária de Páscoa.
Além de Suzane, Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni, e Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, ex-dono da Yoki, também deixaram a prisão na manhã desta terça-feira, 22.
O Departamento Estadual de Execuções Criminais (Deecrim) decidiu que os detentos do semiaberto devem sair dos presídios nesta terça, 22 e retornarão no dia 5 de janeiro.
Por ano, os presos do regime semiaberto tem direito a 35 dias fora do sistema prisional. O benefício é dividido em feriados e datas como Dia das Mães e Dia dos Pais. Mas o benefício estava suspenso desde março por causa da Covid-19.
