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Flamengo dupla ação: Órama e Amazon

A diretoria do Flamengo trabalha para encaminhar o mais rápido possível o formato de exploração comercial de sua camisa.

A negociação com a Amazon, gigante norte-americana, precipitou o fim da relação com o Banco Bs2, que deveria ir até o final do ano.

Pior: com a pandemia, os negócios da empresa do bilionário Jeff Bezos no Brasil ganharam fôlego espontâneo e seus executivos rediscutiram valores acertados.

A montagem de um novo modelo para a parceria não estava nos planos, mas a equipe capitaneada pelo vice de marketing Gustavo Oliveira agiu rápido.

E hoje guarda sob sete chaves o plano que abrirá espaços para a Órama Investimentos dividir com a Amazon os principais espaços do “manto rubro-negro”.

Os valores especulados extraoficialmente superariam os R$ 50 milhões anuais, fora bônus por metas alcançadas, informação que o clube não confirma.

A ordem do presidente Rodolfo Landim e do vice de relações externas, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, é manter o sigilo até a votação no Conselho Deliberativo.

Existe interesse de uma terceira empresa em estar no uniforme, mas a tendência é que o modelo apreciado pelo CD fique em mesmo em torno das duas marcas.

E com a Órama, num primeiro momento, ocupando a parte frontal da camisa, e não a Amazon, como inicialmente programado.

Mais, ainda.

Segundo fontes, o grupo financeiro criado em 2011, com perfil voltado para a popularização dos fundos de investimentos, teria interesse em, com o tempo, pagar a multa contratual dos demais patrocinadores, dividindo a camisa do time de Jorge Jesus entre Órama e a Amazon.

Repito: tais informações vieram de pessoas do mercado e não foram confirmadas pelo clube.

VALORES

Com a saída do Bs2 da cota master, no dia 30, o Flamengo ficará com quatro marcas para sua camisa e uma para o calção:

A MRV Engenharia ocupa a parte superior das costas – contrato que termina em dezembro, e rende R$ 10 milhões por ano;

A da empresa de telefonia TIM, que fica dentro dos números das camisas – acordo renovado no início do mês, por R$ 4 milhões anuais;

A marca da Total, petrolífera francesa, fixada abaixo dos números, rende R$ 6 milhões por ano e o contrato vai até dezembro de 2021;

E a da Sportsbet.io, que ocupa a parte frontal da omoplata, abaixo dos ombros, pagando R$ 7 milhões ao ano – contrato também até dezembro de 2021.

Com os R$ 2,9 milhões por ano do patrocínio da Orthopride nos meiões (contrato que vai até dezembro), o Flamengo soma R$ 30 milhões por ano, sem contar com bônus previstos em contratos com atingimento de metas.

Ou seja: o uniforme hoje tem espaço para novas marcas no calção, que antes era ocupado pelo Azeite Royal, e na camisa – peito e mangas.

Vejamos…

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FONTE:Extra
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