27.1 C
João Pessoa

Você também se preocupa?

Leia Romanos 9: 1-3

Você se preocupa com as pessoas que não conhecem as verdades do evangelho e estão indo para a perdição eterna? Nos versículos iniciais, do capítulo nove de Romanos, o apóstolo Paulo revela seu coração para o seu povo, os judeus. Ao fazer isso, ele ensina uma lição sobre o tipo de coração que devemos ter para com aqueles que estão ao nosso redor sem conhecer a salvação em Cristo.

Paulo se sente na obrigação de estender a mão para as pessoas que não conheciam o Senhor Jesus Cristo como seu salvador, veja:

A honestidade de Paulo – v. 1 -Todos os perdidos, mas principalmente os judeus, olhavam com desconfiança e dúvida para a mensagem da cruz. Paulo foi fiel ao compartilhar essa mensagem, mostrando-lhes que sem um relacionamento pessoal com Jesus Cristo não havia esperança de salvação. Algumas pessoas ouvindo esta mensagem, podem ter sido tentadas a pensar que o Apóstolo estivesse mentindo. Ao mostrar que o judaísmo não podia salvar, alguns judeus podem ter se sentido totalmente rejeitados, irremediavelmente eliminados por Deus para sempre. Mesmo assim, Paulo deseja que essas pessoas saibam do interesse do seu coração para com elas e vejam sua sinceridade. É por isso que ele chama o Senhor, o Espírito Santo e seu próprio coração para testificar de sua honestidade.

É de fundamental importância que os cristãos tenham corações honestos. As pessoas devem saber que as amamos e que nos preocupamos com elas. O apóstolo João nos alertou sobre o perigo do amor falso, e nos disse que o amor verdadeiro se manifesta em ações em favor dos outros (I Jo 3:18). Não podemos dar-lhes motivos para desconfiar de nós ou da mensagem do Evangelho que anunciamos. Nunca devemos ser culpados de dizer algo que seja falso ou hipócrita para aqueles que estão fora da família de Deus. Podemos ser a única esperança pelo qual eles terão de vir a Cristo.

O sentimento de Paulo – v.2 – Ele vai dizer aos seus leitores que sua vida está tocada por uma dor constante. A expressão usada por ele aqui é a mesma que expressa àqueles que estão passando pelo luto. Se você já ouviu pessoas do Oriente Médio lamentarem, certamente tomou conhecimento de suas dores pela morte de entes queridos nos conflitos armados. Ouvi-las lamentar nos fazem sentir como elas estão dilaceradas. Paulo quer que seus leitores saibam que ele está agindo sob um pesado fardo pelos perdidos! Como uma mãe que perdeu um filho, o coração do apóstolo está partido pela condição do pecador perdido. Ele vive sob o peso constante da realidade de que estão indo para a perdição eterna. O fato de estarem morrendo nessa condição repousa sobre seus ombros como um peso quase impossível de carregar.

Não tenho dúvida de que esse fardo todos os cristãos deveriam carregar. Estamos cercados por milhares de pessoas que estão indo para o inferno, e muitas vezes agimos como se não tivéssemos nenhuma responsabilidade. Vamos aos cultos de adoração e nunca pensamos neles! Quando foi a última vez que você acordou no meio da noite para buscar a face do Senhor, a fim de interceder por uma pessoa perdida no pecado? Ou quando foi a última vez que procurou ministrar a mensagem de salvação para aqueles que estão caminhado na perdição? Infelizmente, a maioria de nós simplesmente não é afetada pela condição do pecador perdido. Lamentamos que esteja perdido, mas não o suficiente para ministrar e orar pela sua vida. Precisamos urgentemente confessar a nossa atitude de frieza e insensibilidade, e pedir ao Senhor que inflame os nossos corações pelos que perecem.

O anseio de Paulo – v.3 Neste versículo, Ele faz uma declaração surpreendente! Afirma que se fosse possível permitiria ser separado de Deus e condenado ao inferno se isso salvasse os judeus perdidos! Essa é uma declaração incrível! Paulo não estava brincando, ele realmente quis dizer isso! Ele sabia que era impossível, pois estava eternamente seguro no Senhor Jesus, mas em seu coração, estava disposto a ir para o inferno, a fim de que outros pudessem ser salvos. Que anseio nobre!

Pergunto-me: Já estivemos em um lugar onde estaríamos dispostos a fazer uma oração semelhante? Preocupando-nos com os pecadores perdidos a ponto de orarmos para que o Senhor os salve independentemente do que custasse para nós, dizendo: “Pai, se isso significa que devo ser atingido, ou mesmo ser morto, salve-os da perdição eterna.” Não faremos tal oração, a não ser que reconheçamos nossa responsabilidade e sejamos consumidos pelo sentimento de dor pelas almas que estão se perdendo.

A propósito, estamos sob a mesma obrigação que ocupava a mente do apóstolo Paulo. Existe um mundo perdido ao nosso redor, e devemos nos preocupar com as almas que estão caminhado para a perdição eterna. Supliquemos ao Pai que inflame nossos corações, a fim de que eles possam arder pela proclamação do evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, e assim não percamos as oportunidades para demonstrar o nosso amor àqueles que estão ao nosso redor.

spot_img
LEIA MAIS
spot_img
LEIA MAIS
spot_img