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PF identifica hacker que invadiu sistema do STJ

O diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, informou nesta 6ª feira (06.nov.2020) que a Polícia Federal identificou o hacker que invadiu o sistema do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que causou a suspensão de julgamentos e várias medidas de segurança internas. A informação é da TV Globo.

De acordo com Rolando de Souza, o suposto invasor pediu pagamento resgate em troca da não destruição dos dados roubados do sistema. O diretor-geral não citou valores, mas confirmou a existência de 1 servidor na Suíça onde supostamente as informações teriam sido armazenadas.

Rolando também não entrou em detalhes sobre a identidade do suspeito, mas disse que seria o mesmo responsável pela tentativa de invasão dos sistemas do Ministério da Saúde e do governo do DF.

Sistemas voltam no dia 9

Em nota, o ministro  Humberto Martins, presidente do STJ, afirmou que “o trabalho de restabelecimento dos sistemas de tecnologia da informação e comunicação do tribunal está evoluindo conforme o esperado, estando o backup 100% íntegro”. Ele garantiu que  os processos estarão novamente disponíveis aos  ministros e servidores na próxima 2ª feira (09.nov.2020).

Ainda de acordo com o STJ. o atendimento ao público deve ser normalizado no dia 10 de novembro, sem prejuízo aos prazos de avaliação dos processos previamente estabelecidos. Leia a íntegra.

STJ tem sistema invadido

A invasão ao sistema ocorreu no momento em que eram realizadas sessões de julgamento dos colegiados das 6 turmas. A Corte informou que os links para rede mundial de computadores foram desconectados, resultando no cancelamento das sessões de julgamento, como medida de precaução.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as circunstâncias da invasão na rede de tecnologia da informação do STJ.

Segundo a PF, as diligências iniciais da investigação já foram adotadas, inclusive, com a participação de peritos da instituição. A investigação está em andamento na Superintendência Regional da PF no Distrito Federal. “Eventuais fatos correlatos poderão ser apurados na mesma investigação”, informou.

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FONTE:Poder360
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