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CMI: jovens cristãos rezam pela paz na Península Coreana

Jovens de diferentes partes do mundo, membros da Comissão Juvenil “Echos” do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), rezaram juntos virtualmente, participando da campanha de oração pela paz na Península Coreana intitulada “Nós rezamos, paz agora, acabe com guerra!” A campanha foi promovida de 1° de março a 15 de agosto passado pelo organismo ecumênico por ocasião dos 70 anos do início da Guerra da Coreia. Os jovens partilharam seus vídeos on-line a fim de convidar os cristãos e todas as pessoas de boa vontade a não esquecer o drama da divisão das duas Coreias e a rezar por sua reconciliação.

Segundo o site do CMI, os vídeos foram colocados à disposição como inspiração para o Domingo de Comunhão Mundial, celebrado este ano em 4 de outubro, em que os cristãos de todo o mundo foram convidados a partir o Pão e celebrar o ministério da reconciliação de Cristo.

Dentre os jovens, há também alguns delegados da Peregrinação de Justiça e Paz do CMI (Pjp) que no ano passado fez uma etapa na Coreia do Sul. Esta experiência os encorajou a se comprometerem com o movimento ecumênico pela paz e a reunificação das duas Coreias, que permaneceram separadas pelo armistício que, em 1953, sancionou a divisão do país em dois estados ao longo do paralelo 38.  Um objetivo que tem visto o CMI envolvido na linha de frente há mais de trinta anos.

Dentre os momentos salientes deste compromisso, o primeiro encontro ecumênico oficial com a Federação das Igrejas Coreanas em 1986, a ajuda humanitária à Coreia do Norte durante a fome dos anos 90, o Fórum Ecumênico pela Paz, Reunificação e Cooperação na Península Coreana, o encontro de um grupo de cristãos das duas Coreias com o Papa Francisco durante sua peregrinação ecumênica, a Genebra, para o aniversário de 70 anos de fundação da organização.

Também neste âmbito, os jovens querem dar uma contribuição ativa, como nas outras áreas de atividades do CMI, seguindo as indicações de sua 10ª Assembleia Geral em Busan, na Coreia do Sul, a partir da qual começou a ideia de criar a Comissão Juvenil “Echos” para dar voz às novas gerações no movimento ecumênico.

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