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EUA oferecem milhões de dólares por três ex-chefes de polícia da Venezuela

A justiça dos Estados Unidos está oferecendo um total de US$ 20 milhões (mais de R$ 112 milhões) em recompensas por informações que levem à prisão de três ex-chefes de polícia da Venezuela acusados de tráfico de drogas e outros crimes, informou a procuradoria nesta terça-feira (29) em um comunicado.

Os EUA procuram Pedro Luis Martín Olivares, ex-chefe de Inteligência Econômica do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin); Rodolfo McTurk Mora, ex-chefe da Interpol na Venezuela; e Jesús Alfredo Itriago, ex-chefe de narcóticos da polícia científica (CICPC).

A procuradoria oferece até US$ 10 milhões por Martín Olivares, de 53 anos; até US$ 5 milhões por McTurk Mora, de 58; e o mesmo para Itriago, de 62.

Entre 2013 e 2015, os três foram acusados pela Procuradoria Geral dos EUA em Miami de importar drogas para o país. Eles teriam se aproveitado de seus cargos nas forças de segurança para abrir caminhos para os narcotraficantes que distribuíam drogas da Venezuela.

“As autoridades venezuelanas corruptas que encheram seus bolsos protegendo traficantes de drogas da identificação e prisão permitiram que grandes quantidades de drogas perigosas entrassem nos Estados Unidos”, escreveu a procuradora Ariana Fajardo Orshan.

“O Departamento de Justiça e outras agências de aplicação da lei não vão descansar até que esses criminosos sejam levados à justiça nos Estados Unidos”, acrescentou.

Em 26 de março, o Departamento de Justiça anunciou acusações de tráfico de drogas, corrupção e narcoterrorismo contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro e ofereceu até US$ 15 milhões por informações que permitissem sua prisão.

Outros 14 funcionários de seu círculo íntimo também foram acusados, incluindo o número dois do partido no poder, Diosdado Cabello; o atual ministro do Petróleo, Tareck El Aissami; e o titular do Supremo Tribunal de Justiça, Maikel Moreno.

Maduro foi então considerado líder da organização de narcotráfico Cartel de los Soles, que envolveria políticos de alto escalão e membros do Exército e do Judiciário venezuelano.

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FONTE:G1
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