Apesar da massiva propaganda na mídia e nas redes sociais, a gestão de Conde vem enfrentando diversos problemas. Recentemente rumores de greve por atraso de salários e reclamações relacionadas ao serviço de saúde trouxeram dores de cabeça à prefeita Karla Pimentel.
Um problema de grande impacto para a gestão municipal pode estar presente em um documento produzido pelo Tribunal de Conta do Estado – TCE. O órgão tem intensificado a fiscalização no Estado e em todas as prefeituras municipais para cobrar dos gestores a atualização das receitas dos regimes de Previdência, que em sua maioria, apresenta déficits e riscos à sustentabilidade do sistema.
O conselheiro Fernando Rodrigues Catão, manifestou preocupação na sessão plenária, do dia 05 de julho, ao apresentar diagnóstico da situação atuarial entre os anos de 2018 e 2022, demonstrando o crescimento do número de aposentados e a estagnação das contribuições, apesar da melhoria nos últimos anos, a partir dos alertas emitidos pelo TCE.
O relatório apontou a preocupante situação dos municípios paraibanos. Constatou-se que o resultado de 2022 foi o pior dos últimos cinco anos, uma vez que 14 municípios apresentaram indicador acima de 0,9, ou seja, a quantidade de contratados supera 90% do número de servidores efetivos, segundo informações do SAGRES.
Uma das mais preocupantes situações é a do Conde, a cidade do Litoral Sul apresenta o terceiro pior índice, ficando atrás apenas de Bayeux e Belém. O número de contratados do munícipio vem sendo constante alvo de críticas por parte de oposicionistas, que não apenas reclamam do inchaço da folha, mas também do fato de grande parte destes contratados não serem do município.
Se a atual gestão vem sofrendo críticas da oposição com relação a esta temática, agora a reclamação ganhará transtornos mais dramáticos, já quem um relatório oficial aponta a situação periclitante.
