O jornalista Alexandre Garcia teve um grande salto de popularidade em seu canal no YouTube nos últimos dias. Desde que foi demitido da CNN Brasil, na 6ª feira (24.set.2021), sua página na plataforma cresceu vertiginosamente, ultrapassando o número de inscritos da emissora.
Os dados são de Guilherme Felitti, fundador do estúdio de análises de dados Novelo Data.
Antes de ter seu contrato encerrado por divulgar informações falsas sobre o tratamento precoce para a covid-19, o experiente jornalista tinha cerca de 1,98 milhão de inscritos na plataforma de vídeos do Google. Desde 6ª feira (24.set.2021), esse número saltou para 2,21 milhões – alta de mais de 10% no período.
Enquanto isso, o canal da CNN Brasil continua com 2,12 milhões de seguidores no YouTube.
Por outro lado, o vídeo mais assistido de Garcia na página da emissora tem mais visualizações que o upload mais popular feito pelo comentarista em seu canal particular. Nele, Garcia registrou 1,9 milhões de views.
Já a CNN possui 3 vídeos com pelo menos 3 milhões de visualizações.
Entenda
O jornalista Alexandre Garcia foi demitido da CNN Brasil na 6ª feira (24.set). Em comunicado, a emissora afirmou que decidiu rescindir o contrato depois que o comentarista reiterou a defesa do tratamento precoce contra a covid-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada.
O quadro em que Garcia participava, Liberdade de Opinião, no jornal Novo Dia, continuará na programação, segundo a CNN Brasil. Em nota, a emissora afirmou que “reforça seu compromisso com os fatos e a pluralidade de opiniões”.
Em sua participação no programa na manhã da 6ª feira (24.set), ele disse que remédios sem eficácia comprovada salvaram milhares de vidas.
“Essa questão de eficácia comprovada a gente só vai saber daqui uns 3 anos, agora tudo é experimental. E enquanto tudo é experimental, só o tempo dirá. Não existe teste de laboratório que supere e teste no ser humano. Então o ser humano está sendo testado numa nova doença, num novo tratamento, numa nova vacina, e nós só vamos saber disso daqui uns 3 anos”, afirmou.