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Acusado de matar Patrícia Roberta fica calado em audiência, e Justiça da PB estende prazo para definir se ele vai a júri popular

Acusado de matar a jovem Patrícia Roberta, Jonathan Henrique ficou calado na audiência de instrução que aconteceu nesta sexta-feira (24), no 2º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal de João Pessoa. Foram ouvidas 12 testemunhas, e a Justiça deu um prazo de cinco dias para que defesa e acusação apresentem as alegações finais. Depois disso vai ser decidido se o acusado vai ou não a júri popular.

Durante a audiência, a defesa tentou dispensar os depoimentos do pai e da companheira do acusado. A recusa do pai de Jonathan foi aceita e ele não se pronunciou, mas a juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota alegou ser necessária a fala de Ivyna Maria Oliveira, namorada de Jonathan, pois ela seria a única pessoa, de acordo com o que se sabe até o momento, que teria estado no local do crime.

Procurado pelo g1, o advogado de defesa, Raphael Corlett, afirmou que a decisão de manter Jonathan Henrique em silêncio tinha como objetivo recolher elementos para montar uma defesa mais completa nas alegações finais e nas próximas etapas jurídicas as quais o réu será submetido.

Segundo a defesa, por causa das imagens de câmeras de segurança, o crime de ocultação de cadáver não está mais em discussão, pois já foi provado que o acusado praticou. Mas ele alegou que, durante a audiência, surgiu a possibilidade de outra pessoa ter praticado o homicídio.

Entenda o caso

A jovem de 22 anos, Patrícia Roberta, foi morta por asfixia por esganadura, conforme resultado do laudo da causa da morte. Ela morreu há dois meses, na Paraíba, quando saiu de Caruaru para visitar Jonathan Henrique, em João Pessoa, no dia 23 de abril. No domingo (25), não manteve contato com a família e foi considerada desaparecida.

Na terça-feira (27), a Polícia Civil e Polícia Militar iniciaram buscas na região de Gramame, onde fica o apartamento de Jonathan. O corpo dela foi encontrado em uma região de mata no Novo Geisel. Jonathan e Patrícia seriam amigos há dez anos.

Corpo de Patrícia foi encontrado dentro do tambor de um lixo numa mata, em João Pessoa — Foto: Walter Paparazzo/G1

A Polícia Civil indiciou Jonathan pelo feminicídio e pela ocultação de cadáver da jovem Patrícia Roberta. A namorada dele, Ivyna Oliveira, também chegou a ser indiciada por ocultação de cadáver, mas ela não foi denunciada.

Quando foi preso. Jonathan preferiu não se pronunciar. A audiência de custódia, que foi realizada no dia 28 de abril, determinou que Jonathan fosse conduzido ao presídio do Roger, em João Pessoa, após quarentena na Central de Polícia.

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FONTE:G1
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