O presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura oficial da 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, nesta terça-feira (21), que acontece em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
O líder também brasileiro falou sobre os esforços em tornar o Brasil um polo de investimentos atraente para os estrangeiros e sobre a política de preservação ambiental do Brasil, que segundo ele, deveria servir de “exemplo para o mundo”. Bolsonaro também convidou os líderes mundiais a visitar a Amazônia.
Bolsonaro lamentou as mortes causadas pela Covid-19 e citou o trabalho do governo durante a pandemia.
– Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo – disse.
Ele também reclamou da obrigatoriedade da vacinação.
– Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina. Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina – afirmou.
Antes do discurso de Bolsonaro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu a a necessidade de “um plano global de vacinas”. Guterres pregou que os países mais ricos devem ajudar e financiar o envio de vacinas para países mais pobres.
Bolsonaro chegou ao encontro de líderes acompanhado pela primeira-dama, Michele Bolsonaro, e do seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além de ministros de Estado, como Marcelo Queiroga (Saúde), Augusto Heleno (GSI) e Anderson Torres (Justiça).