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João Pessoa

Mãe é ouvida e celular de criança que morreu ao cair de prédio é analisado pela perícia

A mãe da criança de nove anos que caiu do 22º andar de um prédio em João Pessoa, na madrugada deste sábado (22), já foi ouvida e o celular da menor foi apreendido e está sendo periciado, conforme a delegada da Polícia Civil, Flávia Assad, disse em uma coletiva de impressa nesta segunda-feira (24). Conforme ela, a rede de proteção do quarto da garota, que foi cortada, também está sendo analisada pela perícia. A investigação vai seguir com a Delegacia de Homícidios, em parceria com a delegada Daniela Vicuuna.

As oitivas da família presente no momento da queda, incluindo o pai e o irmão de 18 anos, ainda não foram concluídas. A coleta de informações também ainda não foi concluída e as respostas técnicas da perícia ainda não saíram. Segundo a delegada, é recente dizer qualquer coisa.

O fato aconteceu por volta das 00h30, no Bairro dos Estados. Segundo informações do perito Ademar Roberto, à TV Cabo Branco, os pais relataram que a menina conversava em um aplicativo de mensagens quando a mãe teria retirado o celular dela. A criança foi para o quarto e, após alguns minutos de silêncio, o pai foi verificar, encontrando o ambiente vazio e a tela de proteção cortada.

Após constatar a queda, o pai retirou o corpo da menina da calçada, levou para o apartamento e ligou para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Flávia Assad disse na entrevista coletiva que a retirada do corpo do local impede um cálculo físico e exato de onde ele estava, mas não que a investigação prossiga com outros elementos. Outros exames serão realizados para que se tenha um resultado conclusivo.

A tela e a tesoura sem ponta, que teria sido utilizada para cortar a tela, foram recolhidos. Uma perícia foi realizada no local ainda na madrugada e outra no final da manhã do sábado.

A delegada disse ainda que existe um lapso temporal entre o tempo que os pais deixaram a criança no quarto e quando eles perceberam a ausência da filha, um período de 40 minutos.

Flávia Assad afirma que preserva qualquer dado da vida da criança, como questões escolares e familiares, mas que informações acerca disso também estão sendo coletadas.

Conforme informações da TV Cabo Branco, a perícia disse que o quarto da criança estava desarrumado, mas acredita que foram os pais procurando a filha que desarrumaram o local. Ainda de acordo com a polícia, o pai teria levado a filha nos braços, pelo elevador da área de serviço.

A criança foi enterrada no sábado à tarde, em um cemitério de João Pessoa. A menina é filha de uma funcionária pública federal e um policial militar do Rio Grande do Norte. Ela iria fazer dez anos em agosto.

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FONTE:G1
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